Tudo o que faço ou medito
.Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica,
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lucida e rica,
e eu sou um mar de sargaço.
Fernando Pessoa
sábado, 10 de julho de 2010
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