Ergo muralhas
Construo barreiras
Escavo vazios.
Reprimo gestos, intenções, palavras;
Amontouo tudo e enterro bem fundo o que sinto.
Feito isto...só resta abandono!!
domingo, 28 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
SÓ
Solidão
è o único abraço que me aperta
A única carícia que me afaga.
Percorro o caminho do meu tempo,
do meu espaço - SÓ.
Não há ecos
Não há presença
Não há troca...
A luz vai-se apagando e chega a noite.
è o único abraço que me aperta
A única carícia que me afaga.
Percorro o caminho do meu tempo,
do meu espaço - SÓ.
Não há ecos
Não há presença
Não há troca...
A luz vai-se apagando e chega a noite.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
SEGREDO
Serei eu a sombra, que olhas no chão?
Serás a promessa, que trago na mão?
Para que me serve o disfarce ou o meu secreto olhar?
Não há ninguem a quem me revelar.
Serei o silêncio, ou o sonho desfeito?
Serei eu o grito, que arrancas do peito?
De que vale ter a lua ou o céu inteiros para voar?
Não há ninguem a quem me possa dar!
Fixei o meu olhar no teu,
mas ficas-te longe daqui.
Estás tão longe daqui!
Tão longe de nós.
Serás a promessa, que trago na mão?
Para que me serve o disfarce ou o meu secreto olhar?
Não há ninguem a quem me revelar.
Serei o silêncio, ou o sonho desfeito?
Serei eu o grito, que arrancas do peito?
De que vale ter a lua ou o céu inteiros para voar?
Não há ninguem a quem me possa dar!
Fixei o meu olhar no teu,
mas ficas-te longe daqui.
Estás tão longe daqui!
Tão longe de nós.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
ABANDONO
Perco-me
no abandono das minhas noites.
Perco-te
na incerteza dos meus dias.
Perco-me
na escuridão do silencio.
Em perfeita agonia da solidão
Peço,
que a terra humida me cubra
neste poema de
ABANDONO...
no abandono das minhas noites.
Perco-te
na incerteza dos meus dias.
Perco-me
na escuridão do silencio.
Em perfeita agonia da solidão
Peço,
que a terra humida me cubra
neste poema de
ABANDONO...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
LES TOURS DU SILENCE
Ils battent les pierres
Ils voudraient avoir une ombre
Ils voudraient avoir un corps
Ils ne sont ni jour ni nuit
Ils sont aux mains de l'espace
Encore une chute de clarté
Et les pierres seront soleil.
Les mains libres PAUL ÉLUARD
Ils voudraient avoir une ombre
Ils voudraient avoir un corps
Ils ne sont ni jour ni nuit
Ils sont aux mains de l'espace
Encore une chute de clarté
Et les pierres seront soleil.
Les mains libres PAUL ÉLUARD
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