sábado, 30 de abril de 2011
CADA CANCIÓN
Cada canción
es un remanso
del amor
Cada lucero
un remanso
del tiempo
un nudo
del tiempo
Y cada suspiro
un remanso
del grito.
F.G.Lorca
es un remanso
del amor
Cada lucero
un remanso
del tiempo
un nudo
del tiempo
Y cada suspiro
un remanso
del grito.
F.G.Lorca
quarta-feira, 27 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
SI MIS MANOS PUDIERAN
Yo pronuncio tu nombre
En las noches oscuras
Cuando vienen los astros
A beber en la luna
Y duermen los ramajes
De las frondas ocultas.
Y yo me siento hueco
De pasión y de musica.
Loco reloj que canta
Muertas horas antiguas.
Yo pronuncio tu nombre,
En esta noche oscura,
Y tu nombre me suena
Más lejano que nunca.
Más lejano que todas las estrellas
Y más doliente que la mansa lluvia.
Te querré como entonces
Alguna vez? Qué culpa
Tiene mi corazón?
Si la niebla se esfuma.
Qué otra pasión me espera?
Será tranquila y pura?
Si mis dedos pudieran
Deshojar a la luna.
Frederico G.Lorca.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
MEMÓRIA
Eras tu, sim, outra vez a meu lado,
mas noutro lugar... noutro tempo...
Não sei se foi um sonho, se verdade;
se toda a vida, se apenas um momento.
Porém, como te senti real em cada gesto!
Como eras tu em cada linha do teu rosto!
(Se eras verdade, amor, pra que vieste?
Se eras um sonho, então, porque te foste?)
Eduíno de Jesus (Os Silos do Silêncio)
mas noutro lugar... noutro tempo...
Não sei se foi um sonho, se verdade;
se toda a vida, se apenas um momento.
Porém, como te senti real em cada gesto!
Como eras tu em cada linha do teu rosto!
(Se eras verdade, amor, pra que vieste?
Se eras um sonho, então, porque te foste?)
Eduíno de Jesus (Os Silos do Silêncio)
domingo, 10 de abril de 2011
COM AS MÃOS
Com as mãos
construo
a saudade do teu corpo,
onde havia
uma porta,
um jardim suspenso,
um rio,
um cavalo espantado à desfilada.
Com as mãos
descrevo o limiar,
os aromas subtis,
os largos estuários,
as crinas ardentes
fustigando-me o rosto,
a vertigem do apelo nocturno,
o susto.
Com as mãos procuro
(ainda) colher o tempo
de cada movimento do teu corpo
em seu voo.
E por fim destruo
todos os vestígios (com as mãos);
Bruscamente.
Eduíno de Jesus (Os Silos do Silêncio)
construo
a saudade do teu corpo,
onde havia
uma porta,
um jardim suspenso,
um rio,
um cavalo espantado à desfilada.
Com as mãos
descrevo o limiar,
os aromas subtis,
os largos estuários,
as crinas ardentes
fustigando-me o rosto,
a vertigem do apelo nocturno,
o susto.
Com as mãos procuro
(ainda) colher o tempo
de cada movimento do teu corpo
em seu voo.
E por fim destruo
todos os vestígios (com as mãos);
Bruscamente.
Eduíno de Jesus (Os Silos do Silêncio)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
POEMA 15
Me gustas cuando callas porque estás ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, lenna del alma mia.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolia.
Me gustas quando callas y estás distante.
Y estás como quéjandote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Dejame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada e constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
Pablo Neruda (20 Poemas e Uma Canção Desesperada)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
AIR VIF
J'ai regardé devant moi
Dans la foule je t'ai vue
Parmi les blés je t'ai vue
Sous un arbre je t'ai vue
Au bout de tous mes voyages
Au fond de tous mes tourments
Au tournant de tous les rires
Sortant de l'eau et du feu
L'été l'hiver je t'ai vue
Dans ma maison je t'ai vue
Entre mes bras je t'ai vue
Dans mes réves je t'ai vue
Je ne te quitterais plus.
Paul Éluard (Le phénix)
Dans la foule je t'ai vue
Parmi les blés je t'ai vue
Sous un arbre je t'ai vue
Au bout de tous mes voyages
Au fond de tous mes tourments
Au tournant de tous les rires
Sortant de l'eau et du feu
L'été l'hiver je t'ai vue
Dans ma maison je t'ai vue
Entre mes bras je t'ai vue
Dans mes réves je t'ai vue
Je ne te quitterais plus.
Paul Éluard (Le phénix)
domingo, 3 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
O TEU NOME...
Flôr do acaso ou ave deslumbrante,
Palavre tremendo nas redes da poesia,
O teu nome,como o destino, chega,
O teu nome, meu amor, o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
Alexandre O'Neill
Palavre tremendo nas redes da poesia,
O teu nome,como o destino, chega,
O teu nome, meu amor, o teu nome nascendo
De todas as cores do dia!
Alexandre O'Neill
PRETEXTOS PARA FUGIR DO REAL
A uma luz perigosa como a àgua
De sonho e assalto
Subindo ao teu corpo real
Recordo-te
E és a mesma
Ternura quase impossível
De suportar
Por isso fecho os olhos
(o amor faz-me recuperar incessantemente o poder
da provocação. É assim que te faço arder triunfalmente
onde e quando quero. Basta-me fechar os olhos)
Por isso fecho os olhos
E convido a noite para a minha cama
Convido-a a tornar-se tocante
Familiar concreta
Como um corpo decifrado de mulher
E sob a forma desejada
A noite deita-se comigo
E é a tua ausência
Nua nos meus braços.
Alexandre O'Neill
De sonho e assalto
Subindo ao teu corpo real
Recordo-te
E és a mesma
Ternura quase impossível
De suportar
Por isso fecho os olhos
(o amor faz-me recuperar incessantemente o poder
da provocação. É assim que te faço arder triunfalmente
onde e quando quero. Basta-me fechar os olhos)
Por isso fecho os olhos
E convido a noite para a minha cama
Convido-a a tornar-se tocante
Familiar concreta
Como um corpo decifrado de mulher
E sob a forma desejada
A noite deita-se comigo
E é a tua ausência
Nua nos meus braços.
Alexandre O'Neill
Subscrever:
Mensagens (Atom)