Serei eu a sombra, que olhas no chão?
Serás a promessa, que trago na mão?
Para que me serve o disfarce ou o meu secreto olhar?
Não há ninguem a quem me revelar.
Serei o silêncio, ou o sonho desfeito?
Serei eu o grito, que arrancas do peito?
De que vale ter a lua ou o céu inteiros para voar?
Não há ninguem a quem me possa dar!
Fixei o meu olhar no teu,
mas ficas-te longe daqui.
Estás tão longe daqui!
Tão longe de nós.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário