terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ESCAVO O RASTO DOS TEUS PASSOS

O mundo
derrama-se
na cavidade que fica,

volto a amar-te
no limite febril de mim mesmo,

tu folheias, agora terra fina,
os meus remotos
testemunhos.


(A Morte é uma Flôr-Paul Celan)

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