Sim, sei bem
que nunca serei ninguém
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
este luar, estes ramos,
esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
no que nunca poderei ser.
Fernando Pessoa
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário