39.
Quando, ao cair da noite,
zumbe lá fora algo que não conheço,
será talvez o roçagar das nuvens
ou o ar agitado por um aceno
que me chama para longe deste banco.
E de repente choro
tentando não molhar a paz evanescente
que as minhas mãos seguram incompleta
e que um dia, perfeita, falará
ela própria comigo, meu destino.
PEDRO TAMEN.
domingo, 4 de julho de 2010
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