Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
do sentimento,
um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
e também o mundo,
com tudo aquilo que contém,
com tudo o que nele se desdobra
e afinal é a mesma coisa variada em cópias.
Alvaro de Campos.
domingo, 2 de maio de 2010
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