A boca
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila.
A boca espera
(que pode uma boca
esperar
senão outra boca?)
Espera o ardor do vento
para ser ave
e cantar
Eugénio de Andrade
sábado, 16 de outubro de 2010
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Sem pretenções de ser minimamente literário/intelectual. Trata-se de um escape partilhado das minhas ideias.
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