Não sei se é amor que tens, ou amor que finjes,
O que me dás. Dás-mo, tanto me basta.
Já que não sou por tempo,
seja em jovem por erro.
Pouco os deuses me dão, e o pouco é falso.
Porém, se o dão, falsa que seja, a dádiva
É verdadeira. Aceito,
Cerro os olhos: é bastante
Que mais quero?
Ricardo Reis *in odes*
sábado, 20 de outubro de 2012
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