que dão vida aos sons.
Trespassam o ar e falam,
independentes das palavras,
são plenas de expressão.
Sabem ser subtis no acto do amor.
Incitam o prazer sendo suaves ou selvagens.
Amparam, acariciam, seguram.
Salvam ou matam.
Guiam-se pela sanidade ou insanidade
de quem lhe comamda os actos.
Sendo os olhos a janela da alma,
e a fala a expressão do pensamento,
as mãos estas duas linhas paralelas,
são da visão e da fala complemento...
Teresa Jorge
Sem comentários:
Enviar um comentário