Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficámos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade.
Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas arvores dos dedos
e ficámos cingidos nas estátuas
a morder-nos na carne dum segredo
Natália Correia
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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