T.J
És como a onda limpa que realça
a beleza recôndita da água
o vento brando solto da montanha
que me refresca a febre dos instantes,
a luz das nuvens pelo céu dispersas
que desce até às marcas das pegadas
deixadas no caminho que atravesso
incautamente sem pensar em nada.
Continuo a reter-te no meu peito,
a debruçar em ti o meu poema,
e por entre neblinas e poeiras
o perfil do teu rosto reacende.
António Salvado (Essa Estória)
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